sábado, 26 de dezembro de 2015

Para os que lerem a Mensagem de Natal

 Nota de uma amiga ao ler a Mensagem de Natal.


Se me permite, sugiro uma pequena alteração:
A expressão "OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE "   vem da  LEI DE TALIÃO. Não da Lei de Moisés. .
A LEI DE TALIÃO remonta há quase dois mil anos antes de Cristo. Era uma forma primitiva de "justiça".
Assegurava a correspondência/ equilíbrio entre o mal causado e a pena atribuída ao causador. Uma forma proporcional de justiça.
Se alguém furasse um olho de outro,  este ofendido só poderia furar um  olho do agressor.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Jesus

                               



                    O mundo age dentro das incertezas... Nós vivemos mergulhados no espírito da insegurança...  Qual a causa dos nossos medos senão o próprio ser humano? Antigamente, salvo a matança dos inocentes que a Bíblia relata, não ouvíamos falar de gente que assassina  crianças. Primeiro, ouvimos falar sobre Herodes, na matança dos inocentes, depois as crianças judias em campos de concentração nazista...  Agora, sofrem os pequenos imigrantes que vêm para a Europa correndo da guerra... Nem as crianças são poupadas do cansaço, da fome, da rejeição, das doenças e da morte no longo percurso pela sobrevivência. Muitos morrem ao nascer ou nos primeiros anos de vida, de fome, na aridez da seca, nos desertos, enquanto os poderosos da Terra acumulam riquezas.
                    Naquela época, em Belém, nasceu uma criança num estábulo. Não como é mostrado nos presépios: tudo limpinho, cheirando a incenso. No estábulo, havia cheiro de dejetos dos bois e vacas. Maria não tinha onde dar à luz a Luz! Ele é a Luz do mundo cristão, mas veio para todos. Trouxe a doutrina do Amor e Perdão. Mas o homem ainda se encontra na Lei de Moisés: “Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”. Mesmo tendo chegado à Lua, percorrendo espaços cósmicos, ainda a Lei de Moisés permanece bem mais do que a Compaixão do Cristo.
Há ainda muita ignorância, muita tirania. Há muito preconceito, muito ódio e arrogância no mundo! A boa nova: “Ama o próximo como a ti mesmo”, dita por Jesus,  é com frequência deixada de lado, como se o Cristo não tivesse nascido naquela noite em Nazaré. Como se a Luz não se fizesse menino, como se a criança não tivesse crescido “cheio de sabedoria e a graça de Deus” .  Como se Ele não tivesse vindo para mostrar ao homem que o Amor rompe todas as barreiras, inclusive a da própria morte!
                    Difícil hoje em dia mostrar às crianças que o menino que nasceu não é Papai Noel. Que Ele mostrou a Identidade de Deus através dos seus atos para nos dar o exemplo de como conseguir a verdadeira felicidade. Não é exterminando animais em massa ou enfeitando gigantescas árvores de bolas coloridas, que se celebra o essencial: o nascimento do que trouxe para nós o bem mais precioso: o Amor em estado puro! Desprovido de qualquer interesse... Incondicional, como o amor materno. Ele morreu nos dando esta dádiva. Este é nosso presente de Natal para todos que O aceitam em seus corações.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A magia da espátula de Adriana Brito




Maria J Fortuna



Todos aqueles que expressam através da arte o que lhes vai à alma, percorrem vários caminhos. Tornam-se buscadores da expressão mais verdadeira de si mesmos, no uso das formas e cores.  Os caminhos da artista plástica Adriana Brito foram vários, até que sua luz maior lhe mostrasse por onde recomeçar.
O amor pela pintura começou cedo. Desde pequena, pintava figuras de quadrinhos das revistas de Gibi com muita facilidade. E ainda no Colégio Notre Dame em que estudou, escolheu a delicadeza da pintura em porcelana.  Quando havia festa para crianças,  era chamada para cofeccionar os painéis.


Carioca nascida no Humaitá, viveu em Santos (SP),  onde se dedicou ao artesanato em madeira e, em seguida, experimentou e gostou muito do mundo da pintura em tecido.
Em seu trabalho como artesã usava pátina, stencil, etc. Com isso, decorou a fazenda do seu pai em Lidice/Rio Claro.




 Trabalho com moisaico de cacos de blindex



Espirito Santo feito em base de madeira e o terço todo em fuxico*



Fruteira de gesso, tinta acrílica e talco




                          Trabalho feito com folhas de ouro
         
.           Novamente mudou de cidade indo para Volta Redonda, onde começou a pintar a óleo em tela, tendo como professora Tânia Pinheiro.  Participou de várias exposições com seus trabalhos.

                            Três dos seus trabalhos feitos com tinta óleo







                De volta ao Rio de Janeiro, Adriana teve uma severa depressão e os que já viveram essa situação podem imaginar o quanto paralisa as pessoas e lhes dá enorme sensação de fragilidade. A volta por cima foi depois de inúmeras tentativas, chegar a EAV (Escola de Artes Visuais) no mágico Parque Lage, onde recomeçou como aluna de Maria do Carmo Secco com desenho. Infelizmente a mestra faleceu.

                Eu sempre pintei achando que não havia tanta necessidade de desenho! Mas ao iniciar aulas de desenho com minha Prof. Maria do Carmo Secco/EAV passei a dar a devida importância a ele! Aprendi sobre formas, volume, espaço! E assim não tenho um mestre oculto porque todos que passaram ou estão comigo são grandes mestres!

                O mestre escolhido para dar continuidade a seu processo foi o professor Luiz Ernesto, que a introduziu na pintura em acrílico.





             Ela nos fala daquele período difícil em que recomeçou a fazer arte:

- “Emoção e pintura andam de mãos dadas nos meus trabalhos. Eu sinto a hora de pintar, a necessidade vem! A pintura me acalma me faz pensar, e muitas vezes pensar e decidir o que fazer”.


Nas aulas do professor Luiz Ernesto descobriu seu caminho na pintura.

“- Foi por acaso! Eu já não me adaptava com pinceis porque às vezes eu tremo (é quase imperceptível) e o risco sai torto! Um dia na EAV precisava fazer uma chuva e então o Prof. Luiz Ernesto/EAV falou para que eu pegasse uma espátula para dar movimento! E deu muito certo! “








               A partir daí seu estilo se firmou no trabalho com a espátula e é o que agora vemos em suas telas: sonho, encanto, leveza, transparência, volume bem colocado, enfim beleza!
Ai está Adriana, como todos nós, sempre em construção. A meu ver suas telas são românticas, poéticas, deliciosas! Bom de fazer o coração viajar e a gente não cansar de olhar.
Seu trabalho com portas é de uma delicadeza imensa! Pensamos em todas as velhas cidades do Brasil como Parati (RJ),  Ouro Preto (MG), São Luis  (MA), minha cidade...









 

 Temos ainda trabalhos belissimos com figuras humanas:


 




             Gostaria de colocar aqui outras fotos dos trabalhos de Adriana Brito, mas o Programa não está mais ajudando a buscá-las no arquivo. Uma pena.... Mas acho que por estas que aqui estão os frequentadores de Artes e artes sentem o quanto a magia da espátula dessa artista plástica muito especial, transmite aos que contemplam suas obras.






   

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