sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Jesus

                               



                    O mundo age dentro das incertezas... Nós vivemos mergulhados no espírito da insegurança...  Qual a causa dos nossos medos senão o próprio ser humano? Antigamente, salvo a matança dos inocentes que a Bíblia relata, não ouvíamos falar de gente que assassina  crianças. Primeiro, ouvimos falar sobre Herodes, na matança dos inocentes, depois as crianças judias em campos de concentração nazista...  Agora, sofrem os pequenos imigrantes que vêm para a Europa correndo da guerra... Nem as crianças são poupadas do cansaço, da fome, da rejeição, das doenças e da morte no longo percurso pela sobrevivência. Muitos morrem ao nascer ou nos primeiros anos de vida, de fome, na aridez da seca, nos desertos, enquanto os poderosos da Terra acumulam riquezas.
                    Naquela época, em Belém, nasceu uma criança num estábulo. Não como é mostrado nos presépios: tudo limpinho, cheirando a incenso. No estábulo, havia cheiro de dejetos dos bois e vacas. Maria não tinha onde dar à luz a Luz! Ele é a Luz do mundo cristão, mas veio para todos. Trouxe a doutrina do Amor e Perdão. Mas o homem ainda se encontra na Lei de Moisés: “Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”. Mesmo tendo chegado à Lua, percorrendo espaços cósmicos, ainda a Lei de Moisés permanece bem mais do que a Compaixão do Cristo.
Há ainda muita ignorância, muita tirania. Há muito preconceito, muito ódio e arrogância no mundo! A boa nova: “Ama o próximo como a ti mesmo”, dita por Jesus,  é com frequência deixada de lado, como se o Cristo não tivesse nascido naquela noite em Nazaré. Como se a Luz não se fizesse menino, como se a criança não tivesse crescido “cheio de sabedoria e a graça de Deus” .  Como se Ele não tivesse vindo para mostrar ao homem que o Amor rompe todas as barreiras, inclusive a da própria morte!
                    Difícil hoje em dia mostrar às crianças que o menino que nasceu não é Papai Noel. Que Ele mostrou a Identidade de Deus através dos seus atos para nos dar o exemplo de como conseguir a verdadeira felicidade. Não é exterminando animais em massa ou enfeitando gigantescas árvores de bolas coloridas, que se celebra o essencial: o nascimento do que trouxe para nós o bem mais precioso: o Amor em estado puro! Desprovido de qualquer interesse... Incondicional, como o amor materno. Ele morreu nos dando esta dádiva. Este é nosso presente de Natal para todos que O aceitam em seus corações.

4 comentários:

MJFortuna disse...

Eliana Angélica de Sousa
09:39 (Há 31 minutos)

para mim


Verdade. Muita ignorância ainda. 
Só nos resta mesmo lembrar-nos Dele e tentarmos seguir seu exemplo.
Parabéns!
Muito grata. 
Bjs.

eliana

MJFortuna disse...

Lind, amo muito Jesus, Feliz Ano AOVO, amiga querida !!! Um forte abraço mony

MJFortuna disse...

Beatriz Campos Lindo Maria J Fortuna!!!
Se a luz do menino não consegue penetrar em todos os corações 💕 pelo menos podemos fazer a nossa parte!!!
Adorei mais essa sua crônica! Parabéns 🎊

Eliane Accioly disse...

Querida Maria J Fortuna,

me senti compreendida em sua crônica.
Estou horrorizada com o que vejo em volta de mim, de nós.
Precisamos Dele!
Muita Luz, Paz, Amor, Saúde em 2016!
Parabéns pela sua luta, suas crônicas!
Beijos!

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