Maria J Fortuna
Este termo foi usado por Pierre Weil, fundador da UNIPAZ (Universidade da Paz), depois de uma longa reflexão sobre o que está ocorrendo em nosso planeta.
Por que nós, da espécie humana, não nos demos conta de que somos natureza e sociedade conjuntamente? Afeta-nos, diretamente, o que nos acontece numa e noutra, seja o que for.
Somos uma imensa massa de seres humanos cobertos pelo véu da ignorância e/ou ilusão da separatividade. Com as mais diversas interpretações que vão de Deus, em suas várias manifestações, ao comportamento de um verme. Tudo passa pela forma de lidar com nossas crenças e mitos, dogmas e fantasias, que fazem parte do grande arsenal hereditário desta humanidade, que engatinha, apesar dos enormes avanços tecnológicos. Mas, por outro lado, tanto o planeta como os valores sociais estão se degradando rapidamente.
Enquanto os homens lutam pelo poder, o planeta caminha a passos largos para um cataclismo total. Todos os dias, têm debates acirrados de políticos, transmitidos por emissoras de rádio e de TV, mas o mínimo não se está fazendo para melhorar a questão da poluição do meio ambiente, por exemplo. Como se a rápida deterioração do mesmo, fosse historinha que vai acontecer numa data muito distante... Para onde leva esta luta inglória pela riqueza, luxo e conforto dos que estão na liderança do País? A ponto de esquecer o ponto principal – o nosso habitat maior?
Interessante é que, aparentemente, todos querem mudança! Exigimos isto das autoridades. Cobramos dos outros, mas... E de nós mesmos? Não houve insight suficiente para sentir que necessitamos de uma rápida mudança interna? E que sem ela, nada irá melhorar?
Enquanto isto a Coréia do norte e do sul estão em pé de guerra. Alopatia vai contra homeopatia, evangélicos criticam católicos, israelitas investem contra palestinos... Tudo em vice-versa. Partidos políticos se digladiam e vizinhos do mesmo prédio se agridem. Ignoramos nosso tronco humano em comum, a presença de ONGS, que necessitam de cooperação para melhor qualidade de vida para todos. Mas a luta caquética continua, desgastando uns e outros.
Não há mais tempo para a “decoreba”, e o que se pode ensinar agora, aos que estão chegando, é que definitivamente não abracem qualquer atividade ou profissão, olhando para o próprio umbigo, porque não leva a nada... E que o bom mesmo é a escolha de um caminho que os satisfaça, a fim de que se realizem com gosto. A consequência é o bem estar de todos! Fazemos parte do mesmo tronco. Esta consciência nos leva a transdisciplinariedade , ou seja, ciência, filosofia, arte e tradições religiosas não podem mais seguir separadas. A falta de consciência dessa unidade de todas as coisas gera catástrofes na Terra em todos os sentidos.
Assistindo, hoje, ao Jornal da Globo, o Bom dia Brasil, o repórter indagou como foi a primeira reunião política com a presidenta Dilma Roussef, ao que o participante do grupo de políticos declarou que a mesma foi tensa, por causa da luta entre PT e PMDB, pelo poder. O jornalista Alexandre Garcia fala que “não há crise e sim insatisfação e disputa entre partidos”. Será que não veem a importância do trabalho de todos para todos, como o melhor caminho, e que essa dramática disputa evidencia um individualismo, para o qual não tem mais lugar no mundo? Tudo isso em busca de fama, dinheiro e poder? Estes são os verdadeiros “sem noção”, como falam por aí. Seria cômico se não fosse trágico, ver aqueles velhos, com aparência de sérios senhores de responsabilidade, fazendo birra nas reuniões do Planalto, gritando impropérios nas do Congresso e Senado. E mostrando para o mundo ridículos comportamentos histéricos. Tudo em defesa de seus interesses pessoais.
Infelizmente a educação para a separatividade está ainda de vento em popa! A nova geração, com honrosas exceções, continua a caminhar para a fragmentação do pensamento em relação ao mundo. Vamos seguir ainda muito tempo, se o planeta permitir, sem síntese. No meio de infrutíferas análises... Como páginas do baralho dispersas sobre o chão... Esperando o caminhão de lixo.
Sou pela utopia de Pierre Weil, onde a resposta para tudo isso é o Holismo, que vem do grego Holos, que singnifica TODO. Segundo ele, a esperança para a humanidade, que ainda tem alguma chance, é a Cosmovisão. Uma nova visão do que é UNO. A ação humana voltada para o TODO, é o novo paradigma. O contrário da insaciável separatividade, que tenta nos levar para um buraco cada vez mais fundo!
Por que nós, da espécie humana, não nos demos conta de que somos natureza e sociedade conjuntamente? Afeta-nos, diretamente, o que nos acontece numa e noutra, seja o que for.
Somos uma imensa massa de seres humanos cobertos pelo véu da ignorância e/ou ilusão da separatividade. Com as mais diversas interpretações que vão de Deus, em suas várias manifestações, ao comportamento de um verme. Tudo passa pela forma de lidar com nossas crenças e mitos, dogmas e fantasias, que fazem parte do grande arsenal hereditário desta humanidade, que engatinha, apesar dos enormes avanços tecnológicos. Mas, por outro lado, tanto o planeta como os valores sociais estão se degradando rapidamente.
Enquanto os homens lutam pelo poder, o planeta caminha a passos largos para um cataclismo total. Todos os dias, têm debates acirrados de políticos, transmitidos por emissoras de rádio e de TV, mas o mínimo não se está fazendo para melhorar a questão da poluição do meio ambiente, por exemplo. Como se a rápida deterioração do mesmo, fosse historinha que vai acontecer numa data muito distante... Para onde leva esta luta inglória pela riqueza, luxo e conforto dos que estão na liderança do País? A ponto de esquecer o ponto principal – o nosso habitat maior?
Interessante é que, aparentemente, todos querem mudança! Exigimos isto das autoridades. Cobramos dos outros, mas... E de nós mesmos? Não houve insight suficiente para sentir que necessitamos de uma rápida mudança interna? E que sem ela, nada irá melhorar?
Enquanto isto a Coréia do norte e do sul estão em pé de guerra. Alopatia vai contra homeopatia, evangélicos criticam católicos, israelitas investem contra palestinos... Tudo em vice-versa. Partidos políticos se digladiam e vizinhos do mesmo prédio se agridem. Ignoramos nosso tronco humano em comum, a presença de ONGS, que necessitam de cooperação para melhor qualidade de vida para todos. Mas a luta caquética continua, desgastando uns e outros.
Não há mais tempo para a “decoreba”, e o que se pode ensinar agora, aos que estão chegando, é que definitivamente não abracem qualquer atividade ou profissão, olhando para o próprio umbigo, porque não leva a nada... E que o bom mesmo é a escolha de um caminho que os satisfaça, a fim de que se realizem com gosto. A consequência é o bem estar de todos! Fazemos parte do mesmo tronco. Esta consciência nos leva a transdisciplinariedade , ou seja, ciência, filosofia, arte e tradições religiosas não podem mais seguir separadas. A falta de consciência dessa unidade de todas as coisas gera catástrofes na Terra em todos os sentidos.
Assistindo, hoje, ao Jornal da Globo, o Bom dia Brasil, o repórter indagou como foi a primeira reunião política com a presidenta Dilma Roussef, ao que o participante do grupo de políticos declarou que a mesma foi tensa, por causa da luta entre PT e PMDB, pelo poder. O jornalista Alexandre Garcia fala que “não há crise e sim insatisfação e disputa entre partidos”. Será que não veem a importância do trabalho de todos para todos, como o melhor caminho, e que essa dramática disputa evidencia um individualismo, para o qual não tem mais lugar no mundo? Tudo isso em busca de fama, dinheiro e poder? Estes são os verdadeiros “sem noção”, como falam por aí. Seria cômico se não fosse trágico, ver aqueles velhos, com aparência de sérios senhores de responsabilidade, fazendo birra nas reuniões do Planalto, gritando impropérios nas do Congresso e Senado. E mostrando para o mundo ridículos comportamentos histéricos. Tudo em defesa de seus interesses pessoais.
Infelizmente a educação para a separatividade está ainda de vento em popa! A nova geração, com honrosas exceções, continua a caminhar para a fragmentação do pensamento em relação ao mundo. Vamos seguir ainda muito tempo, se o planeta permitir, sem síntese. No meio de infrutíferas análises... Como páginas do baralho dispersas sobre o chão... Esperando o caminhão de lixo.
Sou pela utopia de Pierre Weil, onde a resposta para tudo isso é o Holismo, que vem do grego Holos, que singnifica TODO. Segundo ele, a esperança para a humanidade, que ainda tem alguma chance, é a Cosmovisão. Uma nova visão do que é UNO. A ação humana voltada para o TODO, é o novo paradigma. O contrário da insaciável separatividade, que tenta nos levar para um buraco cada vez mais fundo!
4 comentários:
Eliana Luppi, por email:
Muito linda sua crônica e, que saudade do Pierre!
Grata,
bjs.,
eliana
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Belissimas postagens. Parabens
Passei aqui lendo. Vim lhe desejar um Tempo Agradável, Harmonioso e com Sabedoria. Nenhuma pessoa indicou-me ou chamou-me aqui. Gostei do que vi e li. Por isso, estou lhe convidando a visitar o meu blog. Muito Simplório por sinal. Mas, dinâmico e autêntico. E se possivel, seguirmos juntos por eles. Estarei lá, muito grato esperando por você. Se tiveres tuiter, e desejar, é só deixar que agente segue.
Um abraço e fique com DEUS.
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com
Mriinha querida,
escrevo desde Madrid.
Passando meus dias com filha e neta.
Quando voltar lhe telefono!
Nao acesso e.mail, meus blogs sim.
Bjs
Maria,cá estou em outro espaço seu,quanta palavra para reflexão.Tenho uma preocupação constante sobre o assunto exposto por você em sua postagem.E,somos conscientes de que é muito sério,como se diz,"Tudo continua como dantes no quartel de Abrantes",penso que será tarde quando os homens que têm poder para a solução,acordarem da mesquinhez que os cega.A nós cabe fazer tudo que for possível para ajudar nosso planeta,nosso lar a recuperar a saude.Tenha um dia cheio de paz!Sigo-te aqui também.
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