sábado, 4 de agosto de 2012

Um grande espetáculo!

Fernando Eiras se entrega ao papel de Théo Internado numa casa de saúde, abalado pelo repentino suicídio de seu irmão mais velho o pintor Vicent Van Gogh. A peça é baseada na correspondência dos dois irmãos. Ao reler essas cartas, senti com muita intensidade o espírito angustiado de um dos meus artistas prediletos. Theéo foi marchand de Vicent, o qual só vendeu um único quadro. Ele acreditava intensamente no talento do irmão. Provavelmente as cores fortes que o artista usava não permitiam a venda das telas porque não combinavam com a mobília pesada e escura dos salões da época.




Vale a pena assistir a peça ou ler Cartas a Théo. Ou os dois.O texto da peça é de Maurício Arruda Mendonça.


"Passei três noites pintando, e dormindo durante o dia. Frequentemente me parece que a noite é bem mais viva e ricamente colorida que o dia."Na leitura do livro Cartas a Théo, selecionei este paragrafo que bem traduz a agonia do genial pintor: "Durante muitos dias estive completamente alucinado, como em Arles, se não pior; e é de se presumir que estas crises voltarão, é abominável. Esta nova crise, meu caro irmão, me pegou nos campos quando eu estva pintando num dia de ventania. Eu lhe enviarei a tela, que ainda assim terminei."

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