sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O fedor da ditadura



Maria J Fortuna

Sinto um fedor insuportável da velha ditadura no ar... O sopro fétido vem de Brasília, quando a polícia baixou cassetete nos estudantes que protestavam contra o lamaceiro da corrupção, a partir do “cara de pau” Arruda. Fedor muito pior do que os das enchentes que assolam nossas cidades. E não parou por aí! Continuou se espalhando na toga dos juízes que censuraram o jornal Estado de S. Paulo, para proteger o já desgastado militante na falta de escrúpulo, Sr. José Sarney. Isto me lembra, não só o prefeito de Sucupira, como meu tênis esbodegado no canto do quarto, quando eu corria dos cachorros, cassetetes e cavalos nos comícios dos anos 60 e 70. Nunca pensei que houvesse tal coisa, depois da queda do sistema de horror que engoliu nosso país por vinte anos!
Não há duvida de que o mau cheiro veio destes dois tristes episódios. O brado de tortura e censura nunca mais se faz bem alto a meus ouvidos, e eu já nem sei se é eco retardado ou pesadelo remanescente. Mas com certeza cheira à ditadura . Credo em cruz! Como se fala lá em Minas.

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