segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Luiz Lyrio nos deixou







Ontem, Prof Luiz Lyrio nos deixou. Ele, escritor de muitos livros, como "Nos Idos 68"sendo que o último:" Entre a morte e a vida" , revela a versatilidade de sua obra. Era um grande humanista tinha uma mente contestadora. De grande nobreza de espírito e capacidade de compreensão. Isto porque era sensível aos problemas do social e não se calava diante das injustiças e desmando que se comete neste País. Além do mais era poeta. E como tal permanecerá em nossa memória poética.
Fica uma lacuna. E a lembrança dele através de suas obras.
Aí está um pequeno trecho de um texto publicado em seu blog e uma poesia premonitória.

"A morte dá aos seres humanos a oportunidade de redimensionar as coisas e reconhecer a verdadeira importância delas. Quando morre um gênio, sua obra sobrepõe-se à sua vida pessoal, que perde completamente a importância. Aliás, a humanidade teria muito mais a ganhar, se, em vez de se interessar pelas fofocas sobre seus ídolos divulgadas pela grande mídia, procurasse conhecer melhor o legado deixado por eles."

AMOR COM LIMITES



Não.

Não me pergunte por quê.

Não me pergunte como.

Não me pergunte onde.



Também não me pergunte como é e nem porque é.

Não me indague porque às vezes dói, mesmo enquanto dá prazer.



Também não tente saber quanto vai durar:

se será eterno ou só um fogo de palha,

um caso, um ficar passageiro e inconseqüente.





Não posso fazer juras de amor eterno.

Minha eternidade pode durar apenas um dia, uma hora, um minuto, um segundo.

De repente um enfarte, um aneurisma, uma distração ao atravessar uma rua,

uma bala perdida (ou virtuosa),

um avião caindo na minha cabeça, desgovernado por um terrorista maluco,

e pronto!

Lá se vão minha eternidade e minhas juras de amor eterno.



Por isso, apenas curta o momento.

Aproveite o que é bom.

Beba o prazer, como o alcoólatra sorve seu primeiro gole, durante a recaída.



E nunca sinta culpa nem medo da perda.

Desapegue-se sempre que o apego causar-lhe algum mal.

Depois, quando passarem o medo e a angústia, apegue-se de novo.



É bom estar apegado.

É bom estar vivo de verdade.

É essencial estar amando.

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