domingo, 13 de abril de 2014

abril de 2014
                   No Museu de Arte Contemporânea em Niterói, fomos visitar a Exposição Novas Conexões Platônicas,  onde dois dos nossos professores da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, estão expondo: Luiz Ernesto e Chico Cunha

                   O Museu (projeto de Oscar Niemayer ) é belíssimo e lá ficamos extasiados com a beleza da paisagem!






Luiz Guilherme Vergara, curador da Exposição, assim se expressa: "Cada obra representa o pensamento vivo do artista, que já é em si  uma ponte ou provocação entre as ideias e as coisas, entre o visível e o invisível, que é parte do dilema platônico de exteriorização e sonhos diurnos. "

Dentre as  21 obras de autores como:




Ressalto aqui uma obra  que nos transporta ao onírico,  registro aqui a do Chico Cunha Sonho de Valsa (1984) . Acrílico e colagem sobre tela:

 
Quem não sonhou com este baile com um Sonho de Valsa na mão?
 
Em seguida pudemos admirar a obra do nosso professor Luiz Ernesto. Algumas palavras de Marcus Lontra Costa a respeito deste nosso querido desenhista e pintor: " Luiz Ernesto há alguns anos desenvolve um competente trabalho de desenho e , agora, serve-se da pintura para obter os resultados que o desenvolvimento de seu trabalho solicita. A pintura aqui coloca-se à disposição do gráfico, do desenho; ela aceita a ordem da forma. Textura, cor, matéria, insere-se como elementos reforçadores do humor e da ironia que tais trabalhos provocam.  O trabalhos de Luiz Ernesto opera nesse sentido:
 

Aí está sua obra Relação Platônica.

Continuando as palavras de Lontra Costa a respeito do artista: " O trabalho de Luiz Ernesto opera nesse sentido, a tela abre-se como uma janela que revela uma situação aparentemente banal, porém insólita, em sua essência. Ela incorpora, sem pudores, o ilusionismo, o abrir-se para uma outra história, captando no registro fotográfico o momento da ação; A pintura dispensa o autoritarismo do objeto que se instaura diante do nosso olhar, apresentando sua história particular. Ela opta pela aceitação do falso, pela ideia de sua não existência corporal a partir da ilusão da superfície: ela escapa do raciocínio específico do mundo real e invade o território das coisas que representam a realidade. A tela como elemento cinematográfico"
 
 
Outra obra de Luiz Ernesto exposta no Museu:
 
 
 
Há sempre algo poético em suas obras.
 
 


Assim foi nossa visita a esta Exposição que sempre nos informa, deleita e enriquece.

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