terça-feira, 7 de outubro de 2008

Poema do vôo eterno


Maria J Fortuna


Voa coração meu
Em forma de ave
Voa em direção ao mar
Que celebra a vida

Pensamentos
Mergulham e submergem
Nas àguas do amor
Deixando ao farfalhar das asas
Penas que voam livres
Espalhando o frescor
Da alegria conquistada

E a música vem em revoada
Formando blocos de brancas espumas

Suave plumagem
Faz cócegas no tempo
Plaina nas ondas perfumadas
Grávidas de mistério

Que se desenrolam em marolas
sobre abismos de Netuno

Este vôo não tem mais fim
Converge para o Centro
Pomo, ponte e ponto da paz
Movimento cósmico
Que vai e vem
Vem e vai
Distende e recolhe
E me acolhe gratuitamente

Quando me solto alhures
Por escarpadas paragens
Nas imensas reentrâncias
Vejo a Grande Ave pousando
Em seu ninho azul



Um comentário:

Clevane Pessoa e Outras pessoas disse...

Mariinha:Você está um encanto, tendo por fundo o mar grego, tão belo.
E os versos demosntram os sentimentos da alma.Lindas férias,. as suas!
Essa viagem deve ter feito muito bem à sua alma de pássaro.
Um abraço:

Clevane Pessoa

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